sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

O DESAFIO DA MULHER ATUAL

O desafio da mulher atual é ser um novo tipo de esposa, isto é:
Ser submissa, sem que isso signifique ser dependente.
Pedir ajuda, sem esperar que adivinhem o que ela está precisando.
Ser uma ajuda adequada, sem fazer tudo pelo outro.
Ser uma só carne, sem perder a essência pessoal.
Poder reconhecer suas necessidades afetivas, sem ser abnegada e mártir.
E, sobretudo, aprender que o matrimônio é uma interdependência e não procurar mudar o seu marido, nem que ele mude você.
Visto assim, entende-se porque o livro dos Provérbios diz, falando da esposa:

“Confia nela o coração de seu marido, e jamais lhe faltará coisa alguma. Ela lhe proporciona o bem, nunca o mal, em todos os dias de sua vida” (Prov. 31, 11-12).

Porque ser esposa não é ser um lastro, e também não significa ser mártir abnegada, nem manter alguém atado para que lhe dê identidade. Ao contrário, ser esposa é produzir o bem e não o mal, e fazer que o melhor momento do dia, para o esposo, seja a hora de voltar para casa!

Masculinização da mulher atual vs transexuais-objeto"

É irônico se dar conta de que foi justamente a masculinização da mulher no mercado de trabalho o que elevou seu nível de respeito perante o homem. O tailleur, roupa criada pela estilista francesa Coco Chanel, é responsável por boa parte disso.

Vejam só: quem iria – numa reunião de altos executivos – levar a sério uma gerente ou diretora que chegasse vestida à Marilyn Monroe no filme “O Pecado Mora ao Lado”? (Sim, com aquele vestidinho provocante que esvoaçava com a ventania de uma galeria de metrô - foto abaixo.)

O tailleur surgiu portanto basicamente para ajudar a mulher a se inserir no universo masculino de outra forma que não por sua imagem sensual, curvilínea e erótica. Ele virou o terno delas – adaptado, claro –, mas um terno que tirou esse ar hiper-sexualizado que vestidos decotados e a alegoria que frufrus e acessórios trazem.

Mulher: objeto de conquista em franca mutação

Por todo o curso da história humana até recentemente o homem foi o sexo absolutamente dominante no universo comercial. Seu principal objetivo era juntar bens e poder para conquistar mulheres, de preferência voluptuosas e sensuais, que realizassem suas fantasias masculinas e talvez viessem a se tornar esposas e mães.

Com a revolução feminista, as mulheres tiveram que sair do armário com atitudes e indumentárias mais masculinas, que desvalorizassem as curvas e o corpo e acentuassem suas idéias e seu poder de decisão, para com isso bater de frente com o status quo reinante – a hegemonia masculina.

Lembrando: até então, o ideal das mulheres era ser uma femme fatale
A mulher começou a ganhar espaço no meio social durante o século XX, e ao fim desse mesmo século conquistou vários direitos que sempre eram restritos aos homem. A mulher contemporânea é independente, não é mas vista apenas como aquela dona de casa ou que cuida da família, hoje ela participa plenamente na construção da sociedade. A mulher contemporânea rompeu barreiras, quebrou paradigmas, diante uma sociedade machista que condenava-as como incapacitadas ou inferiores.
A sociedade feminina está cada vez mais fortalecida no âmbito social e profissional. A mulher atual, além de pensar na organização ambiente familiar, trabalha e ainda busca melhorar sua formação. Nessa perspectiva, as mulheres tem maior determinação que o homem em alcançar suas metas. E por isso elas estão cada vez conquistando seu merecido espaço.
A sociedade capitalista é sujeita a novas posturas de comportamento do indivíduo até mesmo no âmbito familiar. Hoje a mulher moderna tem sua independência, muitas vezes não quer casar, (isso que não dizer que não quer formar uma família, capto!) ou ter filhos (o homem idem) diante da sociedade moderna que cobra a sua total atenção no trabalho, ou algo similar.
Contudo existe um porém pensando a longo prazo, pois seguindo esse ideal há um estímulo para uma queda significativa de taxa de natalidade, ou seja de nascimentos, e dessa forma a sociedade vai envelhecendo e o números de jovens vão diminuindo, contribuindo para diminuição da população. Na Europa isso vem acontecendo com mais força, é o resultado é que atualmente existe em boa parte do continente um grande número de idosos em relação aos jovens (considerando jovens, adultos e idosos). Nas próximas quatro décadas conforme sociólogos, um de cada três europeus terá mais de 65 anos. No Brasil ainda está longe de isso acontecer, mas de fato, pode-se dizer que é uma tendência que vem tomando conta em todos os lugares e no futuro é possível que isso aconteça.Hoje mulheres ocupam posições de destaque no meio político, empresarial, mas ainda por mais que tenham conquistado seus direitos, em alguns aspectos ainda sofre algum tipo de preconceito ou não aceitação da sociedade masculina em ocupar determinados cargos, ou as vezes quando ocupam são remuneradas não equivalentemente como os homens. Logo isso vem sendo minimizado com mais força no início deste século atual.
Aparentemente as mulheres atuais são mais interessadas em decolar na carreira profissional que os homens, pois são mais engajadas, dispostas, cautelosas, atentas, coisas que os homens aparentemente não demonstram tanto quanto elas.
No momento que mulheres ocuparem a presidência de países poderosos, vai ser um momento crucial e definitivo para as mulheres darem um impulso para acabarem com as diferenças que existe entre elas e os homens no que compreende ao meio social e profissional.

"MULHER ATUAL"

Profissional de sucesso, solteira e sem filhos. Esse é o perfil da maioria das mulheres modernas. No passado, a mulher era a imagem da mãe. As perspectivas femininas eram realizar os desejo dos filhos, marido e parentes. A mulher tradicional deixava a própria vida para viver a dos outros. Mas hoje é diferente. A mulher moderna é senhora do próprio desejo, é anti-santa e nem sempre mãe. Ela se assume como dona do corpo, ocupa espaço no mercado e administra o tempo. A mulher atual usa o corpo como bem entende. Pode ser na malhação ou nos centros de cirurgia plástica. Ela ainda aproveita as conquistas das mulheres da década de 1970, como a pílula anticoncepcional e o amor-livre. A mulher que se conhece hoje está além do lar. Ela não quer ser dona-de-casa e também não quer ter um trabalho de faz-de-conta. A mulher investe no estudo e na carreira profissional porque deseja respeito e poder. Elas escolhem ter um ou até dois filhos nas férias ou na época de estudos. Mas muitas decidem por nenhum filho. O tempo da mulher moderna é sempre bem ocupado. Tricotar, jamais. Tempo livre é ócio criativo. Mas a mulher moderna odeia pensar no tempo como sinônimo da perda de juventude. Parece que as mulheres conseguiram tudo o que queriam. Elas ocupam todas as profissões, podem casar e divorciar, colocar silicone e nunca ter filhos. Então, o que ainda falta para as conquistas femininas? Ou quais vitórias não valeram a pena? A mulher moderna é adimirada e, ao mesmo tempo, criticada. Muitas perguntas ninguém responde, talvez nem mesmo as próprias mulheres. A única certeza é que os avanços são irreversíveis.